Anda com vontade de aproveitar uns games clássicos? Ou de jogar algum
battle royale mobile no desktop? Os emuladores servem justamente para isso.
São capazes de rodar aplicações em um sistema para o qual não foram
originalmente projetadas.
Os programas têm todo tipo de uso. Desenvolvedores podem ter a
necessidade de testar aplicações Mac em um ambiente Windows, por exemplo.
Em vez de procurar uma máquina com outro sistema operacional, basta
apostar na emulação.
Um dos pontos fortes é o fato de o emulador ultrapassar limitações de
hardware e controles, também sendo usados para produzir jogos novos em
videogames descontinuados. Você já vai descobrir como apostar nos
emuladores.
O que são emuladores?
Os emuladores aparecem com mais frequência no universo dos videogames e
trazem à tona a possibilidade de rodar os jogos em outros hardwares. Já nos
anos 90 existiam exemplos de emuladores, emulando parcialmente os
consoles da Nintendo.
Assim, os programas mais avançados conseguiam reproduzir o NES, o SNES
e o Game Boy. O avanço da internet popularizou a tecnologia, já que as
imagens ROMs — versões virtuais dos jogos comercializados nos cartuchos —
se tornaram acessíveis e compartilháveis.
Já no final dos anos 90, o UltraHLE, um emulador de Nintendo 64, foi lançado.
Essa foi a primeira vez em que um programa de computador se mostrou capaz
de rodar os jogos de um console atual, coisa que se repetiria outras vezes —
principalmente em lançamentos da Nintendo.
O que pode ser emulado?
Atualmente, nenhum emulador disponível para o público é capaz de rodar
jogos dos consoles da nova geração, lançados após 2019. Mas alguns
consoles da geração passada, como Nintendo Wii U e Switch, podem ser
emulados com uma qualidade razoável, revelando até onde vai a tecnologia.
Embora esses programas funcionem bem apenas em hardwares robustos, a
maior parte dos emuladores voltados a consoles antigos tem bom desempenho
em dispositivos extremamente modestos. Os celulares Android mais velhos,
por exemplo, já são capazes de rodar emuladores de PS1.
O mesmo vale para o Nintendo 64 e para os consoles mais antigos: NES,
SNES, Mega Drive, Atari e por aí vai. Portáteis, como o Nintendo DS, não
costumam ser muito exigentes graficamente e também funcionam em quase
todo tipo de dispositivo. Você ainda pode contar com uma jogabilidade
completamente diferente em battle royales como Free Fire, graças a
emuladores do sistema Android como o BlueStacks.
Em que pontos é preciso ficar de olho?
O primeiro ponto em que vale prestar atenção é na hora do download. O ideal é
optar pelo site oficial e tomar cuidado com links maliciosos. Vale ter em mente
que os emuladores em si são legais e não têm nenhum código patenteado.
Mas o mesmo não vale para a BIOS (uma espécie de reprodução do sistema
original do videogame) e para as imagens ROMs e ISO, estando sujeitas aos
direitos autorais. Uma forma de contornar isso é fazendo dumping de jogos que
você já possui para uso pessoal ou adquirindo em uma loja oficial, como o Free
Fire no BlueStacks via Play Store.
Os emuladores servem como uma alternativa para quem prefere jogos
nostálgicos ou quer apostar no mobile com outra jogabilidade. Embora tenham
exatamente as mesmas funções, os programas contam com interfaces
diferentes e talvez você precise dedicar algum tempo para aprender a usar.
Agora que você já tem uma breve noção de como funcionam os emuladores,
que tal dar uma curtida nos games que fizeram história? E para mais
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